Emotiva como sou não pude deixar de fazer uma retrospectiva às 3:00 horas da manhã e analisar o que deve ter sido a minha vida
Dizer o quanto cresci não é preciso, Dio, porém que me chamar de criança, infantil e bobalhona já não ofende. No futuro quero ler este texto e saber q sou eu mesma melhorada.
Um balanço da minha vida.
Aprendi que algumas pessoas vão e outras ficam. Aprendi que preciso de todas elas. Aprendi que as convicções que nascem conosco, inerentes talvez aos nossos signos, devem ser o mantra de nossas vidas.
Entendi que eu sempre estive certa, e que a sinceridade é o melhor caminho. Tenho aprendido a empenhar meu coração em tudo que digo. Se não me recompensa, ao menos desacelera minha mente. Entendi que afinal eu posso tudo e que no fim não posso nada. Não posso controlar tudo o que acontece, algumas coisas estão fora do meu alcance.
Aprendi que o silencio não compensa e que uma resposta digna deve ser dada ao “cala a boca”. Percebi que não tenho que me humilhar pra ninguém, nem ser pisada e condenada por ter sido quem fui, ou por imaginar quem serei. Uma resposta no momento certo evita milhões de frustrações.
Compreendi que no fim das contas aqueles a quem eu amo talvez não me amem de fato. Mas meu amor é suficiente. E aqueles a quem eu dedico 3 horas, nunca me deixam.
Conheci gente que convivi durante anos q que para mim não foram nada. Conheci gente que convivi por 3 dias e que ainda habitam minha memória.
Aprendi a dar pouco valor aos laços de sangue que me aprisionam a pessoas que por vezes desconheço. Aprendi a não amar meu inimigo.
Percebi que apesar de nem tudo estar sob meu controle ainda é possível comandar alguma coisa. Não falo de adivinhar o futuro, mas em saber se comportar quando vier a desavença.
Compreendo agora que jamais fui capaz de conter minhas lágrimas e quem nem deveria tentar. Hoje, quando me sinto angustiada eu choro de verdade, no fim das contas chorar um pouco acalma. Vejo que devo confiar mais em minhas idéias e menos em meus julgamentos.
Entendi que fazer o bem é relativo, que ter dinheiro é sempre aumentativo. Mas viver é superlativo e é absoluto. E não mede limites.
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