Imagine o fim do mundo, agora imagine o rancho fundo bem pra lá do fim do mundo, ande 10 quilômetros e chegou à Itamaracá.
O trajeto: pegamos um ônibus que nos levou de Boa Viagem- o bairro onde moramos- até o centro da cidade, até aí tudo bem. Chegando lá pegamos um ônibus chamado: Igarassu- sítio histórico. Jesus como anda aquele ônibus, ficamos uns 40 minutos dentro dele. E entra rua e sai rua, passa mato, passa pasto, passa carro, passa poste, passa a vida e a gente ali dentro. Depois que passa isso tudo, ele ainda atravessa a cidade de Paulista, que é um ovo, a cidade de Abreu e Lima, que só tem uma avenida principal, e finalmente chegamos à Igarassu, uma cidade que é longe de tudo e de todos. Lá não tem coca-cola de 3 litros, nem civilização.
Ficamos no terminal esperando pra subir no 3º ônibus do dia, o que nos levaria direto para Itamaracá. O ônibus lotou! Lotou no sentido de que não tinha espaço nem para o oxigênio. Felizmente Juh e eu, conseguimos lugares para sentar. Esse ônibus ainda atravessou a cidade de Itapissuma, outro lugarejo desolado que me faz sentir falta do asfalto, da poluição e até mesmo da violência urbana.
Enfim chegamos à Itamaracá. Fim do mundo. Onde Judas perdeu as meias, porque as botas ficaram muito antes.
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