domingo, 28 de fevereiro de 2010

Braille

Num domingo à tarde, quente pra caramba, fui atingida por uma forte inspiração. Há muito tempo que eu gostaria de aprender braille, mas achava que era muito difícil, muito complicado e muito esquisito. Olhava praquele monte de pontinho a não via nada. Simplesmente nada. Mas aí decidi me arriscar, procurei no google cursos de braille. E encontrei um gratuito da USP, o endereço tá aqui: http://www.braillevirtual.fe.usp.br/pt/index.html
Estudei e em apenas uma tarde eu tinha quase o alfabeto todo decorado. Os numeros também. Aconselho que você copie em papel o alfabeto e os números, bem como sinais gráficos e etc.
Nesse site tem alguns exercícios bem legais, que ajudam a gente a entender mais rápido e treinar nossa leitura em braille.
 Entra lá que vale a pena. Você perde uma tarde, mas abre os olhos para um mundo de possibilidades, aprende um código novo, e é bem legal!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Festa de Novela

Noveleira sem vergonha como eu sou, posso assumir que assisto "viver a vida", como assisto a qualquer porcaria que seja transmitida no horário nobre. Acompanhei por esses dias a chegada de Luciana à casa paterna, naquele climinha chato de "o bom filho à casa torna". E o capítulo não poderia ter sido mais chato, perderam duas partes da novela apenas para mostrar o quarto de Luciana, pois qualquer mosca que passasse voando era vista com grande amor e trazia recordações do passado. Fiquei imaginando como seria a festa de Luciana se fosse à realidade dura de moradora de favela.
Primeiro: a festa começaria sem ela mesma! Quem liga? Assim que ela chegasse já encontraria o churrasco pela metade, o chuveirão aberto e a molecada correndo doida, sem nem se importar com a chegada dela. O batuque doa amigos que tocam pagode muito mal iriam cessar e o pai faria um pequeno discurso com palavras erradas. No final os pagodeiros de plantão começariam a tocar "parabéns pra você" em ritmo de pagode. E o povo voltaria a comer muita carne e tomar muita cana de graça que vale mais! Não teria nada para ela ver dentro de casa, afinal, pobre não faz reforma nem sob tortura! Imagine só, compra uma cama que atende ao comando da voz e depois fica fugindo do agiota, tem nem por que
Segundo: A festa claro, contaria com aquele candidato a vereador que é amigo do povão da favela, mas que se for eleito some de vez.
E assim Luciana chegaria à sua casa. Não é uma maneira chique, eu assumo. Mas é bem mais divertida.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Carnaval no Recife Antigo

No bairro do Recife Antigo todos os anos tem muitos shows e muita festa. Ontem, terça-feira 16/02/2010 alguns amigos e eu fomos ver os shows de Elba Ramalho e Alceu Valença. Elba realmente arrasou, cantou as musicas mais conhecidas, todo mundo pulando e dançando, muito bom. Alceu foi fraquinho cantou as musicas novas, daí ninguém conhecia e fiou super chato.
A turma que foi: Danny, Juh (ela de novo), Maga, Ceça, Bruna, Negão, Paulo Wagner Filippi e Rogger. Chegamos ao show quando Elba estava subindo no palco. Todo mundo animou de uma maneira que eu nunca vi igual. Hahahah. O negão super alto, puxando as baixinhas pra respirar acima da multidão. Triste
O melhor da noite foram os muitos “olas”, que demos aos homens bonitos, rsrsrsr, mas tudo bem. Paulo e Rogger brigando para saber quem dançava melhor no queijo abraçaram um poste e caíram no chão. Todo mundo riu muito. Rogger, o palhaço, começou a dançar com uma velhinha que estava passando e depois imitou Beyonceé no frevo. Ri muuuiitooo ontem.
Fomos para a frente de uma boate gls e Julyanna foi paquerada por uma garota de amarelo, Maga abraçou ela pra parecer que elas eram namoradas, Bruna e eu morrendo de rir.
No fim das contas às 4 da manhã, com as pernas doendo de tanto dançar e pular, e já voltando para casa Ceça e Danny emplacaram uma discussão que durou 1 hora. É sério, 1 hora, porque elas queria ficar no show... mas sério, depois de tanto frevo, tanto maracatu e caboclinho eu não agüentava dar mais dois passos.
Ônibus cheio, e Ceça e Danny ainda discutindo.
Só sei de uma coisa, depois que cheguei em casa e tomei banho, meu corpo só pedia cama!!!

Galo da Madrugada "o" bloco!

Dia 13/02/2010 teve Galo da Madrugada aqui em Recife, o maior bloco de rua do mundo! Muita gente, muita festa... muito calor. Não consigo entender como as pessoas (inclusive eu) pulam tanto naquele calor. Muita gente fantasiada, de tudo o que você imaginar. Muita gente bonita, muita gente feia, muita gente ridícula... enfim, o básico!
E essa foi mais uma aventura que conta com a participação de Julyanna Braz, vulgo: Juh. Saímos de casa às 8:30, pegamos engarrafamento (o de sempre) e um trajeto que geralmente dura 15 minutos de ônibus, ficou em cerca de meia-hora. Não fomos só eu e Juh, fomos eu, Juh e respectivos pais e mães. Programa de índio ir pro Galo com os pais, mas tudo bem. Pulamos muuuuuiiiitoooo um arraso, e Juh teve que ir embora às 1:30, porque teve que trabalhar. É isso mesmo, ela foi pro Galo pra depois ir trabalhar, parece até aquela musica:
“quando chega o sábado de Zé-Pereira
patrão briga com a empregada,
que só volta na quarta-feira....”
é um frevinho básico, aliás, como você está pensando, teve muito frevo e cabolinho, gente que sabia dançar, gente que não sabia e todo mundo pulando feito bode. Joelma do Calypso, quem diria, arrebentou mesmo, animou a galera num traje muito discreto, com penas azuis saindo da cabeça e Chimbinha arrebentando com sua guitarra (delengodengodengo). Mas o que mais arrasou mesmo, incrivelmente, foi João do Morro, um ser alienígena que pousou aqui em recife e anda fazendo muito sucesso, com musicas que não dizem coisa com coisa, mas que estranhamente fazem o povo pular. Um clássico sucesso momentâneo.
Cheguei em casa lá pelas 4 horas da tarde, mooorta.
Não tenho fotos pessoais do Galo da Madrugada, mas algumas imagens encontradas no Google devem servir.

só quero ver você me achar aí no meio!!
olha o Galo aí hein?? Chiquérrimo!
agora só pra animar, um frevinho:
"as donzelas estão dormindo
o sol clareia a cidade com seus raios de  cristal,
e o Galo da Madrugada, já está na rua, saudando o carnaval,
ei pessoal, vem moçada
o carnaval começa no Galo da Madrugada!"

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

A prova da superioridade americana!






você riu? eu também! e ainda querem ser os melhores... hahá deixa eles.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Pitty

nome: Priscilla Novaes Leoni
data de nasc.: 7 de outubro de 1977
local de nasc.: Salvador, Bahia
Nascida na capital baiana, Pitty passou a infância em Porto Seguro, no mesmo estado. Seu pai, músico e dono de bar, tocava bastante as canções do conterrâneo Raul Seixas, e ainda de outros tantos rockeiros dos anos 1960 e 1970, como Beatles, Elvis Presley e Lou Reed.
Cresceu em meio ao cenário de bandas baianas independentes, com as quais participou de rodas de shows em um bar de Salvador. Um dia, entrou na roda cantando "Smells Like Teen Spirit" da banda Nirvana e desde então decidiu investir na área musical, com o apoio do grande nome do cenário underground Rogério Big Brother (dono do selo bigbross records).Foi aluna da Faculdade de Música da Universidade Federal da Bahia.
Em 2003, lança seu primeiro álbum, Admirável Chip Novo, onde ela conquistou sua fama e vendeu mais de 250 mil cópias.
Em 2005 ela lançou o CD Anacrônico e mostrou que veio para ficar, sempre emplacando vários sucessos. Esse álbum vendeu mais de 500 mil cópias.
participou do filme: é proibido fumar com Gloria Pires

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Por que sentir saudades tem que ser ruim assim?

Olhei de novo todas aquelas fotos, e as recordações de momentos inesquecíveis voltavam à minha memória. Momentos que achei eu que fossem eternos, e que talvez não tenha dado a devida importância. Em quantas daquelas fotos eu não estava presente? Em quantos momentos eu não me fiz presente? Em quantas horas de alegria eu não estive? Quantas vezes achei que aquelas pessoas estariam sempre ali, para mim?
Hoje vejo um mundo mudado, onde pessoas que não conhecia se tornam cada dia mais importantes, e as que eu já conhecia vejo escapar por entre meus dedos... Sinto vontade de gritar: “pelo amor de Deus não vai embora ainda, ainda te amo sabia?”
O pior é sentir que nada pode ser feito. Que aqueles momentos foram embora mesmo, e que talvez no futuro eu nem lembre mais disso. Mas por enquanto lembro sim, e dói muito. A língua portuguesa tem uma palavra que expressa o melhor e pior, mais feio e mais belo, mais estranho sentimento, menos compreendido até mesmo do que o amor, a palavra é: saudade.
O pior de sentir saudades é o sentimento de impotência. De saber que não volta mais, que não há nada que você possa fazer para mudar o que já passou. Se o sentimento é bom, temos apenas que sorrir, mas se sentimos saudade do que não demos valor, agora já é tarde.
O melhor a se fazer, é ser presente na vida de quem você ama... na vida de quem você acha importante, porque talvez no futuro, a saudade não machuque tanto...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Gaibu- explicação

Aniversário de 19 anos de Julyanna em Gaibu- praia, como sempre. Dia 15 de setembro de 2009.
E vc pode ler o que aconteceu no proximo post.

Gaibu- a aventura

Esperei Jéssica pra gente fazer o arrudeio, assim que ela chegou, saímos. Fomos buscar Julyanna no trabalho e lá encontramos com o primo dela Otavio que também já estava esperando, a paquera já começou daí, Jéssica e Otavio. Julyanna saiu do trabalho e fomos pra parada de ônibus, Jeh e eu tomamos um shake de morango que me fez mal. Ou seja, peguei ônibus com vontade de vomitar. Mas tudo bem.entrando no ônibus encontramos meu irmão, com uma pizza no colo, comendo- uma vergonha. Ele e Otavio foram comendo, Juh, Jeh e eu fomos conversando.
Chegando em Gaibu já estavam Jem e Kel. Como estava tocando um brega fuleiro, decidimos subir e ficar na parte mais escondida da varanda.
Pronto! Foi só o que os fofoqueiros de plantão queriam. O que eles estão fazendo lá em cima? E blábláblá
Decidimos que não iríamos dormir, eu tinha um livro pra ler para a faculdade. Daí eu comecei a ler. Jéssica e Otavio foram dormir, depois Julyanna e Kel também dormiram, eu ainda conversei um pouco com Jem, mas ele também dormiu. Ou seja, de todo mundo a única acordada era eu, isso porque todo mundo combinou de não dormir. Mas em pouco tempo Jéssica acordou e ficou lendo comigo. Julyanna acordou logo depois e ficamos conversando. O marido da prima de Juh chegou com pasta de dentes , fubá e ovo cru e sujou um cara que estava bêbado dormindo no chão. A gente riu demais. Aí decidiram sujar Jem de batom. A gente riu demais.
Quando os meninos acordaram, ficamos só esperando Andréia e o namorado dela Felipe, pra ir à praia. Eles chegaram por volta das 10 horas, então todo mundo decidiu ir à praia. Eu disse que queria ficar pra dormir, afinal, fui a única que não dormiu. Mas os meninos cismaram com a minha cara e disseram que se eu dormisse, iriam encher meu cabelo de pasta de dente.
Fui à praia.
Decidiram ir de Gaibu pra Calhetas uma praia que fica ao lado de Gaibu, mas nem por isso é perto. Andamos, andamos, andamos até dar uma dor. Fomos pra calhetas.
Andréia e Felipe brigaram e eu, Juh e Jeh, basicamente fomos mandadas para a água. Fomos. Jem, Kel e Otavio chegarm um pouco depois da gente. Estavam andando devagar. Chegaram conversaram um pouco. E fomos todos pra mesa. Eu estava cansada, com sono, passando mal por causa do maldito shake, e ainda agüentava Andréia fazendo insinuações de que “8 é par”. Ou seja Eu, Andréia, Julyanna e Jéssica, Kel, Jem, Otávio e Felipe, somos par no pior sentido.
Mas fora Jê e Otavio e logicamente Andréia e Felipe que são namorados não rolou mais nada. Por favor neh?
Voltamos para casa e o comentário era: dormiram juntos e foram à praia mais longe juntos. O que eles estavam fazendo??
Como se eu ligasse pra o que esse povo pensa.
Os meninos foram embora mais cedo e Eu, Juh e Jeh ficamos pra ir com nossos pais.
Pro fim, aturei meus pais sem falar comigo durante 3 dias, porque teoricamente eu dormi com algum dos meninos. Mal sabem eles que eu fiquei lendo a noite toda e nem dormi. Mas é melhor acharem que eu dormi, do que acharem que eu não dormi, é ou não é?

p.s: esqueci de contar do celular de Kel. Tipo, os meninos acordaram umas 7horas e ligaram o celular de Kel (não sei o modelo), alto pra caramba e só tocando musica velha "a dança da manivela: aqui tá quente, tá frio" ou seja, ninguem merece! quando Andreia e Felipe chegaram às 10 horas o celular ainda estava tocando, tomamos café e fomos à praia e a droga do celular tocando. voltamos para casa cerca de 12 horas e o celular tocando... mermão, eu já não aguentava mais. 5 horas initerruptas de musica velha naquele ceclular maldito... ninguem merece...

Itamaracá parte 1- a preparação

Noite do sábado: fui dormir na casa de Juh, para no outro dia sairmos cedo de casa e ir pra Itamaracá. Nossos pais já haviam ido um pouco mais cedo. Mas ao invés de ir dormir cedo, a gente ficou foi tomando vodka com limão. Dormir mesmo, só às 3:30 da manhã.
Acordamos às 5:40 os olhos pesados de sono, ligamos o PC e fomos tentar fazer a inscrição de Juh na faculdade. CONSEGUIMOS!!! Depois arrumamos a casa, e fomos nos arrumar pra sair. Saímos de casa às 7 horas, pegamos 3 ônibus, pra chegar à Itamaracá, já verdes de raiva, sono e todo o resto. Chegamos às 10 horas do dia.
Moramos a 15 minutos da praia ( 15 minutos andando tranquilamente), e viajamos 3 horas de ônibus pra ir à praia. Coisa de matuto.

Itamaracá parte 2- os detalhes da viagem.

Imagine o fim do mundo, agora imagine o rancho fundo bem pra lá do fim do mundo, ande 10 quilômetros e chegou à Itamaracá.
O trajeto: pegamos um ônibus que nos levou de Boa Viagem- o bairro onde moramos- até o centro da cidade, até aí tudo bem. Chegando lá pegamos um ônibus chamado: Igarassu- sítio histórico. Jesus como anda aquele ônibus, ficamos uns 40 minutos dentro dele. E entra rua e sai rua, passa mato, passa pasto, passa carro, passa poste, passa a vida e a gente ali dentro. Depois que passa isso tudo, ele ainda atravessa a cidade de Paulista, que é um ovo, a cidade de Abreu e Lima, que só tem uma avenida principal, e finalmente chegamos à Igarassu, uma cidade que é longe de tudo e de todos. Lá não tem coca-cola de 3 litros, nem civilização.
Ficamos no terminal esperando pra subir no 3º ônibus do dia, o que nos levaria direto para Itamaracá. O ônibus lotou! Lotou no sentido de que não tinha espaço nem para o oxigênio. Felizmente Juh e eu, conseguimos lugares para sentar. Esse ônibus ainda atravessou a cidade de Itapissuma, outro lugarejo desolado que me faz sentir falta do asfalto, da poluição e até mesmo da violência urbana.
Enfim chegamos à Itamaracá. Fim do mundo. Onde Judas perdeu as meias, porque as botas ficaram muito antes.

Itaramaracá parte 3- o dia

(não dê atenção aos cabelos e À minha postura)

Chegamos lá em Itamaracá, fomos recebidas pelo dono da casa onde ficaríamos, era um doido chamado Mi. Fomos à casa, trocamos de roupa e fomos todos a la playa.
Chegando lá, inventaram de ir ao bar de uma conhecida de Mi. Andamos tanto, tanto, tanto à beira-mar que deu agonia. Lá chegamos, ficamos um pouco, tomamos coca-cola, e comemos um pouco. Fomos para a água. Brincamos feito um monte de bocós.
Por fim, decidiram ir embora. Mas no meio do caminho, pararam em outro bar. De frente pro bar havia uma mesa cheia de gatos, e não estou falando dos que fazem miau e bebem leite. Assim sendo, imagine a situação quando Juh e eu ouvimos claramente, nossos pais e amigos cantando em alto e bom som (mais alto do que bom):
“fui no pagode na casa do gago
E o rango demorou a sair
Eu acenava pra ele e ele mais quiquiqui
Quiquiquiqui cantai”
Ficamos passadas. E o melhor foi quando começou:
“ilari ilariê ôôô
Ilari ilari ilariê ôôô”
Passadas de chapinha nós decidimos ir sentar na areia pertinho da água, falamos mal de tudo e de todos, até que o marido de uma prima minha que estava “pescando (eu sei que ele comprou aqueles peixes)” finalmente pegou um peixe e entregou ele vivo à mim. O bicho começou a se mexer e eu me desesperei. Corri e levei o peixe pra esposa dele. E decidi dar mais um mergulho.
Depois desse mergulho fomos embora.
Chegando à casa fui obrigada a assistir ao DVD de um show da banda jeito moleque, cujo cantor é bonitinho e tem cara de bobão, tem uma voz muito boa, mas infelizmente está gastando tudo isso com o pagode.
Conversamos um pouco... Tomamos banho e trocamos de roupa. E nada melhor do que: tirar fotos, muitas fotos, fotos na mesma pose, mas tudo bem! Ta tudo certo.
E daí voltamos para casa.

Itamaracá parte 4- a viagem de volta.

Deu tudo errado na viagem de volta. Uma doida passou mal no ônibus e vomitou pertinho da minha perna, ainda respingou, e aí eu pensei: porque o carro de pai tinha que quebrar??? Depois disso você pode imaginar que eu fiquei com vontade de vomitar também, e a viagem de Itamaracá para Igarassu foi um inferno. Quando chegamos À Igarassu ainda pegamos outro ônibus - fui sentada com a cabeça na janela, respirando o ar puro, e graças a Deus não vomitei. Chegamos ao terminal do ônibus PE-15 Boa Viagem, e ficamos esperando ele chegar. Quando chegou um, lotou e nós esperamos o próximo. Quando chegou um que estava com a placa de “garagem”e o motorista decidiu fazer uma ultima viagem, e levou a gente sem parar em lugar nenhum até perto de casa.
Claro que no ônibus não estávamos só a gente. Começamos a cantar os sucessos de Legião Urbana. O marido de uma prima começou a fingir que estava pedindo dinheiro. Foi muito engraçado.
E aqui termina meu “maravilhoso” dia em Itamaracá, e sabe quando eu volto lá? NUNCA!

p.s. se eu esqueci algum detalhe, deve estar no blog de Juh:  http//:detudoumpouquinhuh.blogspot.com